25 de fevereiro de 2009

JCVD


Ano: 2008
Realização: Mabrouk El Mechri


Aqui, Jean-Claude Van Damme faz de Jean-Claude Van Damme, que após a decadência da sua (já de si decadente) carreira de actor, e no decorrer do seu processo judicial pela guarda da sua filha, decide voltar ao seu pais natal (que, para aqueles que não sabem os pormenores biográficos do actor, é a Bélgica).


Ora aqui esta um filme, que muitos de nos só pela capa diríamos “nunca na vida!!!”, mas perderia-se assim, a única hipótese de ver Van Damme a representar.


O filme em si não é bom: é um bocado chato (muito lento a chegar onde quer que seja); tenta demasiado ter piada (sendo que nunca o consegue, mas também não precisava de o conseguir); os restantes actores são medíocres (nunca pensei algum dia escrever “medíocres” quando a comparar o talento de alguém ao de Van Damme).
O filme em si não é mau: Van Damme Esta inegavelmente bem, sustenta o filme, faz sorrir e surpreende; a realização é muito muito boa, com um estilo irreverente, com óptimos pormenores vindos do nada, que nos fazem retomar a atenção que se calhar, se ia desvanecendo aos poucos; o brilhante, mas brilhante mesmo, monologo do “eu Van Damme me confesso”( que me atrevo a dizer, é imperdível).


Este filme é assim um verdadeiro antagonismo, que vale por ser de quem é, por nos dar uma visão que julgávamos nunca vir a ter. Afinal os “cromos” também são gente… Fico a espera do Biopic do Paulo Coelho para engolir mais um sapo!



Enjoy (mais que não seja, pela estranheza que te vai fazer sentir)

David o golias

1 comentários:

Diogo Garcia disse...

epá... isto está francamente bom

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