17 de fevereiro de 2009

Crouching Tiger Hidden Dragon

Crouching Tiger Hidden Dragon

Realizador: Ang Lee
Argumentista: Hui-Li Wang baseado no livro de Du Lu Wang


Fascinante ou exagerado?

Fascinante é de certeza. Crouching Tiger, Hidden Dragon abriu um novo género (Wuxia) ao cinema oriental, a beleza dos cenários e os bailados disfarçados de artes marciais fazem deste filme um “must” para os amantes do género. Ang Lee trabalhou e trabalhou bem. A direcção de câmaras e actores é um êxito inabalável no cinema e as coreografias enquadram-se perfeitamente nos cenários circundantes. Vencedor de um Óscar para melhor filme estrangeiro em 2000, o filme de Ang Lee virou BlockBuster como filme de artes marciais quando está longe de o ser.
Crouching Tiger, Hidden Dragon (CTHD) é muito mais, a história é envolvente, certo que poderá trazer tédio a muitos espectadores não apreciadores do género mas de certo que para outros é uma delícia audiovisual, é difícil nos dias de hoje encontrar um filme que combine na perfeição coreografia/cenário/banda sonora e onde os outros falham, CTHD acerta em cheio. Onde uns veêm artes marciais completamente desmedidas outros veêm um bailado digno de passar num teatro perto de nós, destaque essencial para a coreografia de luta entre os pinheiros que pessoalmente acho lindíssima. Quanto aos actores a credibilidade existiu, Chow Yun Fat fez a obra prima que sempre sonhou no Oriente, mas não conseguiu brilhar em Hollywood com papeis extremamente duvidosos como “Bulletproof Monk”. Outra actriz que ascendeu com este CTHD foi Michelle Yeoh que voltou a participar noutros filmes do género como Fearless ao lado do conhecido mas pouco afamado Jet Li.

“No growth without assistance. No action without reaction. No desire without restraint. Now give yourself up and find yourself again.”

1 comentários:

David o golias disse...

Sem duvida um grande filme, mas é preciso lembrarmo-nos que estamos perante uma tradição de contar histórias completamente diferente daquela a que estamos habituados no Ocidente(e consequentemente, de as filmar). Foi a minha porta de entrada para este género de cinema, mas para mim, não se compara ao magistral "House of Flying Daggers”.

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