25 de março de 2009

Killshot

killshot Embora baseado na obra de Elmore Leornard, responsável pelo magnifico “Jackie Brown” de Tarantino, “Killshot” cheirou a desilusão e a verdade é que a mais recente obra de John Madden (responsável por Shakespeare in love) caiu nos velhos “cliches” de filmes de hitmans profissionais.

Mickey Rourke está extremamente falível como Armand Degas, assassino profissional da máfia com um passado pesado devido a morte do irmão e de sangue índio. a personagem foi não foi mal interpretada mas a credibilidade deixou a desejar principalmente num filme que conta tanto com grandes estrelas como flops hollywoodescos. Joseph Gordon Levitt volta depois de “Brick” a não estar a altura deste género de cinema, embora tenha tido a personagem mais difícil de interpretar, a falha foi grande nas situações mais exigentes. Rosario Dawson, quase figurante no filme não teve espaço para brilhar. Destaque para Diane Lane e Thomas Jane (melhores interpretações do filme), um casal com problemas conjugais ao abrigo de protecção de testemunhas do FBI, que a um certo ponto parece que estamos perante um drama familiar e não um filme de acção.

A realização a cargo de John Madden não oferece grandes surpresas, a fluidez é sempre necessária num filme de género de Acção/Drama e as falhas acabaram por se notar, principalmente a meio do filme onde este se torna extremamente entediante com variadas cenas “só para encher cachimbo”.

O argumento de Hossein Amini não favorece a obra de Elmore Leonard. numa altura em que os filmes sobre “Hitmans” profissionais andam na moda, “Killshot” acaba por ser mais um entre outros. Género que começou para mim com o espectacular “Leon” de Luc Besson, este tipo particular de “profissão” tem os dias contados no cinema. A história repete-se e elementos novos dificilmente virão.

Não vale o bilhete

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