17 de maio de 2009

A Viagem de Chihiro

l_1785_0245429_2f696a83 Dos 3 títulos que decidi escrever, este é sem sombra de dúvida o meu favorito, a animação japonesa dotada novamente de uma originalidade imparável, oferece-nos um titulo fantástico, oscarizado pela academia na categoria de melhor filme de animação em 2003 e lembro-me que saltou logo para o meu Top 10, numa altura em

A realização mais uma vez a cargo de Miyazaki prima mais uma vezes pelos detalhados pormenores das imagens. desta vez assumindo uma fotografia mais limpa que Mononoke – Hime, embora aqui seja necessário porque não existe tanta obscuridade deixada pela fotografia da primeira película. O filme é realizado a um ritmo extremamente calmo, mas no universo que rodeia esta fantasia, o ritmo a que se desenrola a acção não nos enfadonha faz-nos porém apreciar ainda mais a requintada animação que acompanha a história.

Chihiro é uma personagem que nos faz sonhar, dotado de uma amabilidade muito própria e um espírito de bondade quase impossível a qualquer ser humano. Cresce à sua medida dentro do filme, bem como todos os outros personagens que se encontram na sauna. Os personagens secundários que integram o filme são também eles a par de Chihiro uma bestialidade em termos de originalidade.

O argumento é uma das genialidades deste filme passando-se essencialmente numa casa de saunas para deuses, exacto, leram bem, casa de saunas para deuses, não preciso de dizer mais nada para os espectadores que não tiveram a possibilidade de ver o filme entenderem que isto é ou deve ser considerada uma pérola de originalidade. Com poucos plot twists é um história directa, extremamente bem narrada, e abrilhantada das mais diversas e hilariantes situações

Vale o bilhete (ou, novamente vale muitos mais, a palavra chave do filme é originalidade)

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