18 de maio de 2009

Push

push_ver2 Vi recentemente Push a mais recente obra do realizador Paul McGuigan. Um filme que supostamente era para me fazer desligar um pouco de obras mais profundas, acabou por ser uma agradável surpresa, não só pelo entretenimento que proporciona mas também pelos tons coloridos que a cidade de Hong Kong oferece.

Push é filme para massas, a história faz lembrar a série “Heroes” da Fox já bem conhecida entre os portugueses, pessoas supostamente normais com poderes sobrenaturais, umas com passados mais sombrios, outras que só agora descobrem os seus verdadeiros poderes e ainda outras que simplesmente fingem que não os têm.

A realização aproveita o que de melhor existe em Hong Kong, apresenta-se extremamente colorida, dinâmica, puxando essencialmente o filme para o género de entretenimento/aventura. A direcção dos actores foi bem conseguida, mas existem falhas pendentes. Destaque para as excelentes filmagens no uso dos poderes pelas personagens.

Os actores são bem conhecidos mas mais uma vez o talento mais jovem é o que mais sobressai, falo pois de Dakota Fanning, que continua desde tenra idade a dar provas que será uma das grandes estrelas do futuro. Djimon Hounsou que começou bem nos Estados Unidos com os seus primeiros filmes, começa a dar agora sinais de fraqueza, principalmente no que toca as escolhas das personagens

O argumento infelizmente continua a ser o elo mais fraco de Push, a história não é nova e os clichés abundam. O amor não correspondido, o plot twist final muito fraco e um ligeiro tédio a meio do filme provocam ao espectador que está a espera de mais um certo entorpecimento mental.

Vale meio-bilhete (porque tem a Dakota Fanning e mostra Hong Kong flamejante não só em cores mas também pela agitação que a cidade oferece)

Nick Gant: Did you lose a bet with your hairdresser?

Cassie Holmes: No! I just like color!

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