1 de maio de 2009

Terminator 2 - Judgement Day


James Cameron volta à carga em 1991 com a segunda parte da maquina assassina mais famosa do cinema, Terminator. O Filme é mais brilhante e aparece agora com uma imagem mais cuidada não só em termos de fotografia como também em termos de efeitos especiais e realização. Cameron não teve com meias medidas e apontou que se realmente é para fazer uma segunda parte então definitivamente terá de ser melhor que a primeira. A aspiração do realizador teve frutos e o segundo filme acaba por ser bem mais apreciável que o primeiro em termos de acção, a história adensa-se e o julgamento final acabará por chegar.

James Cameron depois de uma pausa de 7 anos, voltou à carga com a sequela de Terminator. A realização primorosa de um dos melhores realizadores de acção está mais cuidada e oferece mais surpresas que o seu antecessor. Uma fotografia mais limpa e cenários onde quase tudo parece destrutível é onde a filmagem esteve melhor. Os efeitos especiais melhoraram e o filme goza de notoriedade numa época onde a nova geração de efeitos especiais computorizados começou a crescer.Hollywood soube aproveitar bem esse facto e o realizador também.

Para alem de Arnold Schwarzenegger, onde a sua interpretação foi sem dúvida melhor que o filme anterior (embora continue a ser uma máquina), destaco neste filme essencialmente Linda Hamilton, onde a sua personagem Sarah Connor parece ter sido feita novamente de raiz, um intelecto completamente diferente do primeiro filme, mais agressiva, mais deprimente e mais apta a lutar por aquilo que acredita, concluindo temos novamente uma boa prestação da actriz, Robert Patrick, no papel de nova máquina assassina e requintada pelos efeitos especiais que levou em cima esteve bem no seu papel por fim Edward Furlong que ao recordar Terminator 2 nunca pensei estar a ver o jovem que teve uma participação tão boa em “American X” ao lado de Edward Norton.

O argumento começa a adensa-se, as personagens começam a tornar-se mais sombrias e o desenlace começa a ser muito mais fluido que o primeiro filme.O argumento continua a lançar um humor muito próprio e mais uma vez nem todas as piadas são tão engraçadas como deveriam ser. Embora pareça ser mais do mesmo, só que desta vez o alvo é o próprio John Connor, existe uma boa discrepância temporal (passagem dos anos 80 para os 90) e isso nota-se mesmo nos modos de vestir, na maneira de falar. o script que tive a oportunidade de ler (a internet é uma maravilha) ,está muito bem escrito e também bem transposto para a tela.

Vale o bilhete (é um filme impar do género e acredito que se passasse novamente numa matiné de sábado estaríamos todos sentados no sofá para recorda-lo)

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